segunda-feira, 26 de setembro de 2011

TEMPO

O tempo passa, ninguém quer ou ao menos se dá conta, mas ele passa. Para uns anda, para outros corre/voa, e continua passando, e com ele passam também as oportunidades e as escolhas feitas o que geram construções, produções, os erros, os acertos, a VIDA. 
É necessário pensarmos nele? para uns sim e para outros não o imediatismo é a melhor opção. Eu particularmente não sei, só sei que as escolhas e o resultado delas andam em conjunto com o tempo, seja de mãos dadas, ao lado ou abraçado.
As pessoas que viveram/vivem por mais "tempo" sabem mais? depende só dele para saber? São respeitadas por isso?
O tempo muda as pessoas? Ou elas que mudam com o passar do tempo?
Muitas indagações com respostas incertas. Entre elas a certeza de que o TEMPO, seus entendimentos e questionamentos estão invisivelmente passando e o que fazemos, acho que nada além de viver e tentar andar ou correr com ele e as melhores atitudes e escolhas possíveis.

                          

domingo, 4 de setembro de 2011

A páscoa já passou, mas fica a dica.

Esta lembrancinha fica muito lindinha, o interessante é pegar a base como principal e acrescentar os detalhes que cada um acha melhor, bem fica a critério.







beijinhos

PACHECO, Lílian Miranda Bastos. Diagnóstico de Dificuldade de Aprendizagem ?!.


Um pouco do texto e do que penso sobre ele.
Dificuldade de aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e uso da recepção, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estes transtornos são intrínsecos ao indivíduo, são atribuídos à disfunção do sistema nervoso central e podem ocorrer ao longo do ciclo vital. Podem existir junto com as dificuldades de aprendizagem, problemas nas condutas de auto-regulação, percepção social e interação social, mas não constituem, por si mesmas, uma dificuldade de aprendizagem. PACHECO 2005, p. 93 e 94.
Há alguns entendimentos equivocados sobre DA, pois não são somente resultado através da influência extrínseca como é entendido por muitos, apesar de haver um conjunto variado de características, o “ambiente” que o aluno está inserido influencia diretamente em comportamentos e dificuldades, o que necessariamente não significa que o mesmo tenha uma disfunção no Sistema Nervoso Central. PACHECO 2005, p. 94.
.............................................................................................................................................
Outro aspecto que deve ser considerado quando se discute DA é o fato de que a leitura e a escrita quase não fazem parte das atividades cotidianas de crianças da escola pública no Brasil. PACHECO 2005, p. 93-94.
Fica muito complicado ter como base a leitura e escrita de um aluno em seu diagnóstico se não é “trabalhado” com ele tal aspecto, sendo então o mais coerente a análise mais veemente em outros aspectos, considerando toda a vivência do educando em questão.
.............................................................................................................................................
Rossini e Santos (2001) chamam a atenção para o fato de os professores, no entanto, procurarem indiscriminadamente soluções para o fracasso escolar na área médica. PACHECO 2005, p. 95.
Os educadores podem e devem se apoiar em conjunto com a área médica se necessário, se considerado todo aspecto “interno e externo” e mesmo assim continuar ocorrendo, neste caso, o fracasso escolar, os professores juntamente com os responsáveis devem procurar como solucionar o problema, podendo ser ou não através da área médica.
.............................................................................................................................................
De acordo com Arbol e López Arangurem (1995): Crianças não adaptadas existem em todas as classes sociais e ambientes, mas destacam-se por seu número e gravidade nas camadas mais baixas da sociedade... As carências econômicas, culturais, as drogas, o alcoolismo, o desemprego, etc., segregam socialmente, favorecendo o surgimento de condutas marginais. (p.170). Revela-se assim um processo de produção de estigmatização de crianças. PACHECO 2005, p. 95.
Pode estar havendo uma confusão no diagnóstico de DA com outros problemas, de indisciplina, de adaptação, esse entendimento equivocado pode estar relacionado também às expectativas que pais e professores tem com relação ao que seja um comportamento ideal para os alunos.
.............................................................................................................................................
Não basta classificar o comportamento dos indivíduos e passar a tratá-los de forma corretiva ou re-adaptativa. É necessário compreender, conhecer, considerar o meio sócio-cultural em que os indivíduos são forjados. É preciso compreender as relações indivíduo/sociedade, as muitas vezes conflituosas interações eu/outro. PACHECO 2005, p. 96.
Esse conhecimento é fundamental para que se procure estratégias e o aluno tenha um desenvolvimento continuo e totalmente favorecido ao mesmo.
.............................................................................................................................................
[...] a escola não pode simplesmente querer enquadrar os alunos e exigir um comportamento disciplinado, sem antes adaptar seu currículo e linguagem à realidade de sua clientela. Além da família e das condições neurológicas das crianças de classes desfavorecidas, existem outros aspectos que interferem no processo de aprendizagem. PACHECO 2005, p. 96-97.
A adaptação curricular depende do grupo que se é trabalhado, deve-se conhecer a turma e as crianças que a compõe, não é uma tarefa fácil, mas necessária, o importante é tentar conhecer a realidade e os aspectos que estão presentes no cotidiano dos mesmos.

sábado, 27 de agosto de 2011

BOA PEDIDA

Os dedoches que fiz para a semana de volta as aulas é uma boa pedida, pelo fato de ser fácil, prático e de ficar muito fofo.






Voltando

Nunca mais havia postado nada pelo fato da correria do dia-a-dia, dos trabalhos, estudos e horas de lazer, porém darei a partir de hoje continuidade ao blog, postando "minhas coisinhas".
Obrigada pela visita e volte sempre.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O DIREITO DE TER DIREITOS


“Os direitos humanos são direitos históricos que emergem gradualmente das lutas que o homem trava por sua própria emancipação e das transformações das condições de vida que essas lutas produzem”. (Bobbio, 1992, p.5)

O grande desafio é identificar o modo mais seguro de lutar pela cidadania, alguns princípios destacados na Declaração Universal dos Direitos do Homem são: o respeito à dignidade humana, à igualdade de direitos, à liberdade de pensamento e de escolha entre os homens. Formular e implementar políticas públicas voltadas para a integração de pessoas portadoras de deficiência tem sido inspiradas por uma serie de documentos contendo declarações, recomendações e normas jurídicas por organizações nacionais e internacionais. O Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência teve como finalidade defender os direitos de cidadania das pessoas portadoras de deficiência (Programa aprovado para consulta de todos os países interessados), é até hoje utilizado como “base” para elaboração de novas propostas sobbre o assunto, pois abrange a parte de prevenção, reabilitação e equiparação de oportunidades. Nacionalmente falando os assuntos referentes aos portadores de deficiência sejam tratados num setor que assuma a responsabilidade por esses assuntos (ministérios, órgãos públicos ou privados). Há ainda uma necessidade de mais estudos e pesquisas sobre vários aspectos da deficiência, para um maior esclarecimento que possa ajudar tanto na melhoria da problemática quanto na criação e aprimoramento de equipamentos indispensáveis.
Assim como o programa as Normas Uniformes sobre a Linguagem de Oportunidades para a pessoa portadora de deficiência essas normas também foram aprovados em Assembléia Geral das Nações Unidas. As normas objetivam um alcance generalizado a muitos paises, com vistas a serem uniformemente respeitadas; refere-se também a prevenção só que em dois sentidos, o primeiro é o de impedir uma deterioração (física, sensorial, intelectual ou psiquiátrica) e segundo impedir uma deterioração já instalada; a reabilitação e a conquista da igualdade de oportunidades (traduzindo a idéia de equiparação de igualdade).
 Já na Declaração Mundial sobre Educação para Todos aprovada na Conferência Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem, constatou muitas dificuldades sobre a garantia do direito a educação.
Elaborada em decorrência da conferencia mundial sobre necessidades educacionais especiais. A Declaração de Salamanca de Princípios, Políticas e Pratica para as necessidades Educativa Especial expressa o principio de integração e a preocupação com a garantia de escolas para todos. Na Declaração “fala” sobre necessidades educacionais especiais cujo objetivo é orientar governo e organizações de maneira que acolham todas as crianças independentemente das condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou quaisquer outras. Um dos princípios foi a formação de professores, no qual falarei um pouco mais a frente.
Foi estabelecido na Constituição de 1824 (época do Brasil em império). Em 21 de abril em 1959, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração dos Direitos da Criança, assegurando o direito á educação gratuita e obrigatória ao menos em nível elementar. O texto constitucional (1988) consagrar a educação como direito de todos e dever do Estado e Família. Com esses programas, declarações, normas e constituições há cada vez mais a perspectiva de um mundo inclusivo, onde todos têm direito à participação na sociedade, em busca da realização do mais alto nível da democracia. Deve-se cada vez mais ampliar o acesso a direitos, garantir a plena participação dentro de regras claras e aplicadas a todos, independentemente de raça, cor, sexo, religião e origem social. Dessa forma, nosso sistema educacional precisa não só saber lidar com a desigualdade social como também as diferenças. As escolas devem promover o desenvolvimento físico cognitivo, afetivo, moral e social dos alunos com necessidades educativas especiais, e ao mesmo tempo facilitar-lhe a integração como membros ativos. Mas, para que isto aconteça, e importante que o individuo portador de necessidades educativas especiais seja visto como um sujeito eficiente, capaz, produtivo e, principalmente, apto a aprender a aprender.
Do que estamos falando quando os referimos à integração e à inclusão?
No enfoque psicossocial, a integração representa uma via de mão dupla, envolvendo portadores de deficiência e a comunidade das pessoas considerada “normais". Educadores de renome nacional e internacional lutaram para que, nos (AMR) ambiente o menos restrito, pessoas deficientes, ate então escondidas e absolutamente excluídas encontram-se sem espaço de convivência. Para que em nossas escolas o ideal da integração de todos, ou da não – exclusão de alguns, torne-se realidade, é preciso trabalhar todo o contexto em que o processo deve ocorrer. Do contrário, corre-se o risco de contribuir para mais preconceitos em torno dos deficientes. Existe um problema que a maioria dos nossos professores do ensino fundamental apresenta, alegam não se sentem "preparados" e motivados para a docência de grupos tão diversificados, consideram tal docência difícil, pois ganham muito mal, não tendo recursos para a compra de livros, materiais especializados, e infelizmente não estão exagerando. Estas lacunas (muitos sérias) detectadas em seus (magistérios deveriam ser igual e melhor tratadas, de uma maneira a abranger a todos.
As necessidades educacionais especiais (características próprias até entre si), temporárias ou definitivas, é algo que abrange uma grande quantidade de educandos. Desconsiderar isso é desconsiderar a diversidade. Estamos falando não só dos portadores, como das “minorias”, na verdade, considerando-se o conjunto das minorias, estaremos nos referindo a maioria das pessoas que vivem à margem do processo político social. Pessoas que não tem acesso e não ingressam nas escolas ou que delas foram afastadas, independentemente de suas vontades.
Para termos a escola como espaço inclusivo precisa abandonar a condição de instituição burocrática, apenas cumpridora das normas estabelecidas pelos níveis centrais. O que se deseja, da realidade é a constituição de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias incluindo os portadores de necessidades educativas especiais. Assim, necessitamos de uma nova escola que aprenda a refletir criticamente e a pesquisar (cabe a escola encontrar respostas educativas para as necessidades de seus alunos). Com relação ao professor de classe regular precisa entender o significado de uma escola inclusiva, a partir e seus conhecimentos anteriores como professor; Precisa entender, também, que seus alunos desenvolvem meios diferentes de aprendizagem e, por isso, às vezes utilizam caminhos que o próprio professor desconhece. O mais importante em todo esse processo é a necessidade da formação da consciência crítica do professor quanto a sua responsabilidade pela aprendizagem de seus alunos, sejam deficientes ou não. A escola existe em função do aluno. Não há duvida de que a qualidade da educação tem importância prioritária para o crescimento econômico, social e político de um país. Os governos precisam formular políticas que assegurem a inclusão dos excluídos e, por tanto, estabelecer metas e procedimentos eficientes de inclusão e cidadania.
As adaptações curriculares é uma necessidade e os autores distinguem as adaptações de acesso ao currículo, definindo-as como as “modificações” ou provisão de recursos espaciais, materiais ou de comunicação que favorecem o aluno com necessidades educacionais especiais no desenvolvimento do currículo regular ou, se for o caso, do currículo adaptado. Aplicam-se os procedimentos adaptativos mencionados nos objetivos, conteúdo, avaliação, metodologia e organização didática, temporalidade, organização curricular.
Há muitas barreiras na área da educação especial e a remoção delas tem sido examinada sob o aspecto da acessibilidade sob o aspecto psicológico. Examinar as barreiras sob um outro enfoque, centrando nossas analises, especificamente na aprendizagem que ocorre na escola, particularmente em sala de aula. Barreiras à aprendizagem são obstáculos que se impõem aos alunos, criando-lhes dificuldades no aprender. Alguns fatores que geram tais dificuldades, às vezes são intrínsecos aos alunos e outros, talvez a maioria, esternos a eles. Examinar a prática pedagógica sob a ótica da remoção das barreiras à aprendizagem é um desafio a todos nos educadores, que ate então, temos examinado a questão sob a ótica das características do aprendiz. Suas condições orgânicas e pisicosociais têm sido responsabilizadas pelo seu insucesso na escola. Pensar em remover as barreiras á aprendizagem não exclui esse ângulo da questão. Ao contrário apresenta a ele outras influências e participações como educador, a escola, o sistema educacional e as influências que nele exercem aspectos ideológicos, cuja responsabilidade é dos modelos econômicos e políticos que tem sido adotados.
Como formar professores para uma escola inclusiva? Partindo do movimento de inclusão o professor deve conviver com os “diferentes”, inclusive superando preconceitos em relação às minorias, estando preparado na adaptação às novas situações que surgirão no interior da sala de aula. Sendo assim a finalidade nos cursos de formação de professores, deve ter a criação de uma consciência critica sobre a realidade que eles vão trabalhar e oferecer uma fundamentação teórica que possibilite uma ação pedagógica eficaz. A Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação (Anfope, em 1980) faz algumas recomendações ao educador como: ter a docência como base da sua identidade profissional, ser capaz de atuar como agente de transformação da realidade na qual se insere. Devem fazer parte da grade curricular conteúdos referentes à conceitualização, isto é, à tipologia das deficiências, é muito importante também que os futuros professores apropriem de conhecimentos didáticos e praticas de ensino que leve em consideração a diversidade dos alunos, dando-lhes condições de adaptar atividades, conteúdos e propostas curriculares. Essas ações são fundamentais para construção de uma educação que atenda a todos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NOVA ESCOLA - CRECHE COM TURNO NOTURNO

    IDÉIA

Foto: Victor Malta


Instituição aberta até as 11 horas da noite enfrenta o desafio de levar qualidade ao horário estendido.

     O relógio marca 8 e 15 da noite e os pequenos da turma de pré-escola do CMEI Vila Parolin estão animadíssimos. Reunidos em roda, cantam e seguem a coreografia criada coletivamente. Quinze minutos depois, já aconchegados num cantinho, ouvem com atenção a professora Janicler Delmar Neves Alves ler a obra Tudo Bem! Ou Não?, de Tatiana Belinky. No recinto dos menorzinhos, o entusiasmo é o mesmo: bebês de até 2 anos exploram diversos materiais artísticos: tinta, isopor e papelão (incluindo - para o desespero das educadoras - tentativas de degustação acidental das "obras"). É verdade que, de quando em quando, se ouve um bocejo de criança (se alguma delas dormir, o sono na sala ao lado estará garantido). Mas a maioria está com as baterias carregadas para seguir com a rotina de atividades até o momento da saída, às 11 da noite. 



       O centro Vila Parolin é um dos quatro de Curitiba com turno noturno, das 2 da tarde às 11 da noite. São, ao todo, 30 crianças atendidas à noite. Outras 18 estão na fila de espera. Pelos dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC), apenas 655 crianças - 0,01% do total de matriculados na Educação Infantil - estudam no turno noturno. 



       Inicialmente o horário especial foi criado para contemplar o grande número de catadores de papéis que moravam nas redondezas - por rodar o dia inteiro com seus carrinhos, eles só podiam buscar as crianças noite adentro. Hoje, porém, a clientela é mais diversificada: predominam filhos de trabalhadores noturnos (de balconistas a seguranças) e de mães adolescentes. "Muitas jovens podem continuar estudando graças ao atendimento da creche", comemora a diretora, Vera Lucia de Oliveira Aleixo. 



    Para ficar aberta de 7 da manhã às 11 da noite, a creche conta com dois times de funcionários e educadores, que cumprem jornadas de oito horas cada um. Durante o dia, a meninada fica dividida em cinco turmas distintas, de acordo com a faixa etária. O período mais complicado vai das 2 às 6 da tarde, quando os dois turnos se sobrepõem. Conforme vão chegando, os matriculados no noturno vão sendo alocados em uma das cinco salas. Nessa hora, a classe mais lotada, a de 3 e 4 anos, fica com 34 crianças. Às 6 da tarde, é hora de nova organização: as cinco turmas viram duas - berçário e pré-escola, com dois educadores em cada uma - e seguem assim até o fim da noite. 



       A experiência de oferecer Educação Infantil noturna exigiu algumas mudanças. Por causa das condições climáticas (Curitiba é a capital mais fria do Brasil), as áreas externas só são usadas no verão. E a hora da sesta, o descanso após o almoço, ocorre um pouco mais tarde: a partir das 5 e meia para que os pequenos permaneçam despertos até a hora em que os pais chegam. "A princípio, atrasar esse repouso não traz danos", afirma Fernando Louzada, pesquisador na área de cronobiologia e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O problema, segundo ele, é se as crianças continuarem acordando cedo e não dormirem de dez a 13 horas, período considerado adequado para a faixa etária de 2 a 5 anos. "É preciso ficar atento para evitar a privação do sono, que provoca alterações de humor e comportamento." Os educadores da creche fazem coro para a recomendação do especialista e a repetem como conselho aos pais. 



       Adaptar o relógio biológico dos pequenos não foi o maior desafio dos profissionais da Vila Parolin, e sim superar a visão assistencialista associada a esse tipo de serviço. "Muitos pais e até alguns professores achavam que já estava bom se a criança ficasse aqui à noite apenas para jantar, brincar e assistir TV. Mas nossa função vai muito além do cuidado", explica Vera. O salto de qualidade veio há dois anos com a contratação de uma pedagoga para orientar o trabalho dos professores no turno noturno. "Hoje, a rotina abrange atividades para desenvolver as múltiplas capacidades dos pequenos." A ideia é que eles possam começar a explorar o mundo, adquirir os primeiros conhecimentos e, claro, viver experiências prazerosas. Em outras palavras, que tenham uma Educação Infantil de qualidade - mesmo quando o Sol se põe.

Contato com a instituição: CMEI Vila Parolin, tel. (41) 3332-8687
Referência: Publicado emNOVA ESCOLA, Edição 235, SETEMBRO 2010, com o título Turno noturno